Archive for the 'Gritos e Tecidos' Category

II Encontro de ABL’s da Alta de Lisboa

Não sendo obra minha, mas sim de muito esforço de todos os organizadores, parece-me importante para este e-portfólio estar aqui disponível o relatório desta iniciativa conjunta!

Obrigada a todos os participantes, e à comissão organizadora que esteve em Alta!

Relatório do II encontro de Associações de Base Local da Alta de Lisboa

Magia com o Banco do Tempo

Descobri hoje o que para mim é uma maravilha de inovação social: O Banco do Tempo.

Baseado na ideia de que todos temos algo para dar foi criado, nos anos oitenta, o conceito de Banco do Tempo. Um Banco em tudo semelhante a todos os outros, com a particularidade de que neste a moeda de troca é tempo!

Ou seja, uma pessoa (ou instituição/associação/ grupo local etc.) abre uma conta de tempo neste banco, e disponibiliza-se a prestar algum tipo de serviço ou ajuda, ou o que seja. Em troca recebe créditos de horas, que pode utilizar depois, ao dispor de qualquer serviço de qualquer pessoas que também tenha uma conta neste Banco.
A fenomenalidade deste conceito é, na minha opinião, que a troca não é directa. quero com isto dizer que não é necessariamente a pessoa a quem eu presto serviço que me irá posteriormente prestar a mim, a troca é multidireccionada. Toda a gente dá, e toda a gente recebe.

Um conceito deste género é, para mim, um motor social de mudança, ou um motor de mudança social. Pensemos por exemplo no caso das instituições, que para desenvolver este ou aquele projecto se deparam com obstáculos como espaço, mas têm sobejamente algo como transporte. Concerteza há instituições que se deparam com a situação inversa. Com este Banco pode existir uma troca de serviços, que permite realmente estes projectos avançarem!

Desculpem-me o tom coloquial, mas hoje vi Magia a acontecer! Assisti à criação de um novo projecto porque O Banco do Tempo permitiu a troca entre duas entidades diferentes!

Assim se faz a rede, assim se faz a parceria, assim se faz a mudança…

Sempre Tecendo


Tecendo Manhãs

Um galo sozinho não tece a manhã: ele precisará sempre de outros galos. De um que apanhe esse grito que ele e o lance a outro: de um outro galo que apanhe o grito que um galo antes e o lance a outro; e de outros galos que com muitos outros galos se cruzam os fios de sol de seus gritos de galo para que a manhã, desde uma tela tênue, se vá tecendo, entre todos os galos. E se encorpando em tela, entre todos, se erguendo tenda, onde entrem todos, no toldo (a manhã) que plana livre de armação. A manhã, toldo de um tecido tão aéreo que, tecido, se eleva por si: luz balão". João Cabral de Melo Neto

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Manhãs antigas